Em tempos de impostos altos e necessidade de diversificação podem surgir oportunidades interessantes em outros mercados. A Irlanda, que cresceu muito, em grande parte pelos incentivos fiscais, pode se encaixar em sua estratégia. Saiba mais sobre os ativos da terra dos Leprechauns.
Qualquer investidor sabe o quanto os impostos corroem de nossos rendimentos ou nosso patrimônio. E com uma alta carga de impostos é inevitável procurar por alternativas com alíquotas menores ou isenção de impostos.
Mesmo defendendo o investimento nos Estados Unidos pelas inúmeras vantagens lá encontradas, como segurança, ambiente de negócios, liquidez, rentabilidade e quantidade de ativos, nos mantemos abertos a outras oportunidades que podem surgir em mercados alternativos.
Uma dessas oportunidades está na Irlanda, país que, há cerca de 12 anos apresenta a maior taxa de crescimento econômico da Comunidade Europeia. A média anual de crescimento nesse período é de 7,8 %, enquanto Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Espanha oscilaram entre 1,1% e 1,5% ao ano; a média de toda a Zona do Euro ficou ainda abaixo disso. Em um período anterior, entre meados dos anos 1990 e 2007, crescimento médio anual passou dos 9% e deu ao país o apelido de ‘Tigre Celta’, em referência aos ‘Tigres Asiáticos’ (Taiwan, Coréia do Sul, Singapura e Hong Kong), que também obtiveram taxas de crescimento econômico e desenvolvimento altíssimas.
Para atingir tal crescimento, a ilha vizinha da Grã-Bretanha usou-se de várias frentes, incluindo a oferta de vantagens fiscais, e se tornou atrativa para o capital internacional, numa espécie de ‘paraíso fiscal’ na Zona do Euro.
As empresas do setor financeiro se aproveitaram desses incentivos e criaram seus próprios ETFs, concorrendo com os americanos: enquanto estes são inigualáveis em quantidade, variedade, liquidez, potencial de valorização e ativos investidos, mas com dividendos tributados em 30%, os irlandeses contam com uma alíquota muito mais baixa, de 15%. Além disso, não há o imposto sobre herança que os Estados Unidos têm, com pesados 40% sobre o valor transmitido aos herdeiros.
As diferenças tributárias estão abaixo:
IR s/ Dividendos IR s/ Ganho Patrimonial Imposto s/ Herança
Irlanda
ETF Acumulação - - 15% Isento
ETF Distribuição 15% 15% Isento
Estados Unidos 30% 15% de 18% a 40% sobre o que exceder
US$ 60 mil
Os ETFs de 'distribuição' distribuem dividendos, e os de 'acumulação' têm foco na valorização da cota. Interessados em renda mensal pode optar pelo pagamento de dividendos, com alíquota menor do que os americanos; os que preferem a valorização da cota, optam pelo reinvestimento automático, com a mesma alíquota.
Muitos deles replicam estratégias de ETFs populares nos Estados Unidos, com rendimentos muito similares. Assim como seus pares americanos, os irlandeses são ativos confiáveis, contando com uma forte regulação, e podem fazer parte de uma estratégia de diversificação internacional.
Se a tributação mais baixa na Irlanda, porque então seguir investindo nos Estados Unidos? Pelos motivos já apresentados anteriormente. O maior mercado financeiro do mundo sempre atrairá um maior volume de investimentos, mais investidores, oferecendo mais liquidez, variedade e potencial de valorização. Por mais que haja a vantagem fiscal da Irlanda, ela deve ser usada como ferramenta de diversificação internacional, não como substituta da maior economia do mundo.
Para investir em ETFs irlandeses o processo deve ser necessariamente por meio de uma corretora autorizada a trabalhar nesse mercado, o que ocorre com as grandes instituições americanas. Por meio de nossos parceiros, portanto, é não apenas possível, mas também simples. Basta entrar em contato conosco para que possamos entender seus interesses, perfil de investimento e verificar os ativos mais adequados.
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